segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O dia em que me chamaram de filha de Belial

Eu só queria ajudar, era tudo o que eu pensava. Mas a situação era constrangedora demais para dizer em voz alta, então decidi me calar. Não foi nada fácil ouvir quieta as 'injustas' palavras que me eram dirigidas naquele momento. Apesar de saber que as injustiças acontecem na Obra de Deus e que Ele é poderoso para, a Seu tempo, fazer justiça, é muito difícil passar pelas situações que provam nosso caráter, fé e dependência de Deus. 

O mais difícil não é fazer a Obra de Deus, de maneira nenhuma. O complicado é permanecer. Isso sim é um desafio. Para permanecer na presença de Deus por muitas vezes é preciso tapar os ouvidos, fechar os olhos e engolir a seco. Não é uma tarefa fácil, mas...

Quando fui tida por quem semeia contendas entre irmãos, eu fiquei simplesmente decepcionada com quem me disse. Não que eu esperasse daquela pessoa a perfeição, mas porque a situação toda me fazia pensar muito mal a respeito dela. Afinal, o que foi lido estava em Provérbios 6.16, onde Salomão descreve as seis coisas o Senhor odeia e a que Ele abomina: a contenda entre irmãos - e eu me encaixava nesta última. 

Mas, como disse o Bispo Sérgio Côrreia na Reunião do Resgate aqui no Pará, temos que nos preparar para as batalhas que teremos que enfrentar dentro da igreja. E mesmo sem ter ouvido essa palavra ainda, naquele momento eu preferir me fazer de cega para tudo aquilo que havia acontecido. Rapidamente o caso caiu no meu esquecimento e estou aqui de pé, pela misericórdia de Deus, até hoje. O sentimento de injustiça dói muito, mas o nosso socorro tem que vim dos céus. A base do trono do nosso Senhor é a justiça.

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Romanos 8.33

0 comentários:

Postar um comentário