quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A escolha é sua


É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo 
ou agradecer às águas por lavarem a poluição. 
Posso ficar triste por não ter dinheiro 
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, 
evitando o desperdício. 
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Charles Chaplin

A nossa vida depende das nossas escolhas. Somente nós podemos escrevê-la. Não podemos apoiar nossas decisões em ninguém, mas unicamente no que acreditamos. Afinal, se pedimos um conselho não somos obrigados a seguir a direção que nos foi dada, portanto a responsabilidade continua em nossas costas. 

Eu não tinha o hábito - e ainda não gosto - de pensar nos rumos da minha vida, mas planejar onde se quer chegar é fundamental para analisar o melhor caminho a seguir. Não dá pra voltar no tempo, por isso é importante planejar, mesmo que por inúmeras vezes as coisas não saiam como o planejado. Eu estava conversando com uma jovem de 15 anos, ela tinha dúvidas de qual decisão tomar hoje, o que eu disse para ela foi simples: Aonde você quer estar amanhã? 

A resposta a essa pergunta também é a resposta que pode te levar a saber qual a melhor decisão a tomar. Parece simples, mas eu sei que não é, porém quando somos levados a realizar uma meta, nossas ações deixam de ser em vão.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Casanova - Parte II

Depois de deixar tudo para trás e se tornar uma nova pessoa, Casanova pode começar uma vida tranquila. Mas o reflexo de suas atitudes ficaram impregnadas na mente daqueles que o conheceram. Em Veneza havia um garoto tímido que mantinha há anos um amor platônico. Ele não tinha coragem para sequer trocar palavras com a moça que ele era apaixonado. Mas, ao ver que Casanova tinha fugido, ele resolveu assumir o posto.

Casanova tinha ido embora, mas sua fama, influência e exemplo ficaram. Aquele simples rapaz tornou-se tudo aquilo que ele via em Casanova. Nós podemos mudar nosso jeito e atitudes, mas o que fazemos não tem como ser apagado. Nossas palavras e gestos atingem as pessoas ao nosso redor que, mesmo inconscientemente, se espelham em atitudes que veem, até mesmo quando essas não produzem nenhum benefício.  

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Casanova - Parte I


Libertino, colecionar de mulheres e dono de uma vida devassa, o lendário Giacomo Girolamo Casanova conquistou inúmeros corações no século XVI, mas ele mesmo não era conquistado por ninguém. A antiga Veneza, palco das peripécias de Casanova, ficou conhecida pelo mundo graças à fama deste sedutor. Além de ser constantemente acusado por sua vida nada regrada, Giacomo chegou a ser preso por conter livros proibidos e fazer propagandas contra a religião, mas sempre conseguiu escapar. Porém, um dia o galanteador quis mudar de vida.

Esse homem realmente existiu e ao assistir um filme sobre sua vida houve um fato que me chamou a atenção. Mesmo sem saber realmente se foi verdadeiro ou apenas acrescentado ao roteiro, o fato de Casanova ter mudado o curso de seus dias foi muito interessante. Ele não seduzia as mulheres apenas em busca de prazeres, ele ainda as extorquia, vivendo do dinheiro que conseguia com suas conquistas.  

Quando resolveu mudar, Giacomo estava para ser enforcado, ao ser salvo por uma trapassa de sua mãe - onde ela fingiu juntamente com um ator ser uma autoridade da igreja católica para impedir sua morte - ele deixou tudo para trás, fugiu com sua família sem nenhum dinheiro e, pelo que aparece no filme, nunca mais voltou a ser o velho Casanova. Ele verdadeiramente abandonou seus costumes, prazeres e foi fiel a apenas uma mulher. Uma mudança radical, não?!